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Criticas de Artes

Por: Oscar D’Ambrosio

Vinho dos Reis - Série Hungria

 

Naturezas-mortas são práticas visuais em que cada artista instaura uma composição e a transforma em imagem de acordo com as suas habilidades. Neste caso, é montado um cenário com vinhos e toalha bordada na Hungria. Foi desenhado e pintado como forma de exaltar o Vinho Tokaji, próprio para sobremesas, considerado "O Vinho dos Reis e o Rei dos Vinhos". Oriundo e produzido na região com esse nome, é considerado um dos melhores do mundo no gênero, sendo um dos mais caros devido ao seu processo de produção. Plasticamente, destaca-se a cor do planejamento ao fundo e a maneira como ela dialoga com outros elementos da pintura.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Projeto Março 2023 – O Prazer do Gosto Saltitante

Flor Virágmustra - Série Hungria

 

Este trabalho motiva uma reflexão no sentido de divulgar o março Lilás, o mês de conscientização sobre a importância de prevenção contra o câncer do colo do útero, a quarta maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A imagem traz o conceito da flor que nasce como forma de reproduzir a vida. Ela precisa estar saudável para que a natureza siga o seu curso.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Projeto Março 2023 – O Prazer do Gosto Saltitante

Sonho Realizado – Praia da Enseada – Guarujá/SP

 

A escritora Hilda Hilst apontava que a arte nascia da diferença entre o ideal que um criador tinha e o mundo real que estava ao seu redor. Já o músico John Cale, da banda The Velvet Underground, aponta que a fúria em relação ao mundo o leva a tocar diversos instrumentos. A imagem de Julianna Vidnik se dá em outra dimensão, que não nega as anteriores, mas as coloca sob nova perspectiva. A sua pintura parte de algo que vê, no caso uma praia no Guarujá, litoral do Estado de São Paulo, e, ao vê-la, nos harmonizamos com a vida. Isso não a torna melhor ou pior que outras manifestações, mas lhe dá uma identidade e razão de ser.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Projeto Janeiro 2023 – Mês da ALEGRIA

 

Paz

 

Realizar uma pintura é uma declaração de uma relação com o mundo. Um quadro, como o que acompanha este post, não se encerra nele mesmo. Trata-se de um elemento visual que permite pensar os elos de cada ser vivo com aquilo que convencionamos chamar de realidade. Nesse aspecto, a paisagem que surge instaura uma atmosfera de equilíbrio. Há harmonia cromática na realização de um conjunto em que a estabilidade da composição transmite um diálogo entre a linha reta do horizonte e as curvas das palmeiras. Tudo se encaixa para criar a possibilidade visual de uma interação entre a natureza e o barco. A cena artisticamente proposta parece então ser um mundo perfeito para se viver.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Desafio do Mês de Abril 2022 – Mês das Paisagens

 

 

Obras:

 

Movimento - Série Hungria.

 

Imensidão - Série Hungria.

 

As pinturas que acompanham este post trabalham com um mesmo conceito de horizontalidade da paisagem. Se, na primeira, o foco sugere estar na ideia da dinâmica da imagem, principalmente do céu e do movimento do relevo; na segunda, o olhar recai sobre a magnitude do espaço. A parte superior, a silhueta da zona central e o elemento aquoso são articulados, nos dois trabalhos, no sentido de transmitir a abrangência ilimitada da pintura como universo em que se pode navegar livremente com os olhos, com a técnica e com a emoção.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Projeto Fevereiro 2022 – Mês dos Dípticos

 

 

 

Obras:

 

Três Cineges - Série Hungria.

 

Pássaro Cinege - Série Hungria.

 

O díptico que acompanha este post permite uma reflexão sobre as aves e as suas simbologias. Na maioria das culturas, estão associadas à representação da alma pelo voo. Esse ato, que eleva os seres do mundo terreno, é valorizado como um desejo ancestral da raça humana. Os pássaros aqui representados estão sobre galhos como a anunciar que podem realizar essa jornada com delicadeza e leveza a qualquer momento, seja em grupo ou isoladamente. Alma e liberdade estão igualmente vinculadas a um campo semântico que opõe os seres com asas às serpentes, vinculadas ao solo. Há, nas aves, a potencialidade de expandir a consciência, despegando e desapegando da terra em direção ao céu, de modo que, em uma perspectiva que remete ao Barroco, a horizontalidade da matéria se alça ao sagrado no movimento da verticalidade do espírito.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Projeto Fevereiro 2022 – Mês dos Dípticos

Obras:

 

Rei Santo István: Símbolo de uma Nação - Série Hungria.

 

Rei da Hungria - Série Hungria.

 

As duas imagens têm como ponto de contato Estêvão (István, em húngaro) I, também conhecido como Rei Santo Estêvão (c. 975 - 15 de agosto de 1038), o último grão-príncipe dos húngaros, entre 997 e 1000 ou 1001, e o primeiro rei da Hungria de 1000 ou 1001 até sua morte em 1038. Embora seus pais tenham sido batizados, ele foi o primeiro membro de sua família a se tornar cristão devoto. Após sua coroação, estabeleceu um arcebispado, seis bispados e três mosteiros beneditinos, ampliando o poder da Igreja na Hungria. Encorajou, portanto, a difusão do cristianismo com duras punições aos que ignoravam os costumes religiosos e morais. Instaurou assim um período de aparente paz que tornou as terras húngaras a rota preferida para peregrinos e mercadores que viajavam entre a Europa Ocidental e a Terra Santa (atual Israel, Cisjordânia e Jordânia) e Constantinopla. Ao morrer, foi enterrado em uma nova basílica, construída em Székesfehérvár e dedicada à Virgem Maria. Foi canonizado em 1083 e se tornou um santo popular na Hungria, onde é celebrado em 20 de agosto, também feriado comemorativo da fundação do Estado, e nos países vizinhos. A primeira obra, com fundo azul, remete a um sagrado céu, enfatiza a cruz e a espada sagrada para combater os hereges. Na segunda, as linhas horizontais das cores da bandeira húngara (vermelho, branco e verde) estão atrás de um personagem com um cetro e um globo nas mãos. Assim, o sagrado santo, com poder divino, e o profano rei, com domínio sobre o humano, se encontram na constituição da história do país.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D'Ambrosio

Projeto Fevereiro 2022 – Mês dos Dípticos

Obras:

 

Ipê Lilás ao Amanhecer – Série Cerrado Brasileiro.

 

Ipê Rosa ao Entardecer– Série Cerrado Brasileiro.

 

Ipê Amarelo ao Anoitecer– Série Cerrado Brasileiro.

 

As três obras que acompanham este post trazem um ritmo visual. Todas têm como eixo um ipê, que surge em situações diversas: lilás ao amanhecer, rosa ao entardecer e amarelo ao anoitecer. Os fundos passam, respectivamente, do amarelo ao azul e a faixas de cor. Em todas as obras, há casas sobre uma linha horizontal e folhas caídas no solo. A verticalidade das três árvores faz que elas sejam majestosas e imponentes, o que independe de sua cor e fundo. Surge assim uma partitura. Ver os três trabalhos constitui um fluir por musicalidades que não são literais nem narrativas, mas simbólicas e plenas de significação.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Projeto Janeiro 2022

Obras:

 

Pétalas Coloridas.

 

Pétalas Azuis.

 

Pintar não significa necessariamente desenvolver um tema. Qualquer assunto pode ser tratado. A grande questão não se dá tanto naquilo que é desenvolvido, mas como se atinge um certo resultado, que pode ser mais realista, simbólico, abstrato ou geométrico. A arte, de certa maneira, conversa sempre sobre si mesma e os seus elementos constitutivos, como a composição, as tonalidades de cor, as proporções, os contornos e as linhas. As obras que acompanham este post, nesse sentido, não são vasos de flores como pode parecer em um primeiro momento. São representações visuais e, sendo assim, permitem leituras em que a técnica utilizada dialoga com aquilo que se vê. No primeiro, uma flor está caída, separada do conjunto, em uma região mais escura. No segundo, um formato mais longilíneo traz as flores mais disseminadas pela área, em tonalidades de azul. O diálogo entre os dois trabalhos permite analogias em que metáforas de vida e morte surgem a apontar que a arte, pelos recursos criativos, emoções expressas e técnicas desenvolvidas, cria mundos plásticos paralelos que nos ajudam a mergulhar melhor neste que é considerado real.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Estas obras integraram a exposição Pan Techné, em março de 2022, no

Espaço Cultural Correios, em Niterói, RJ.

Solitário em Balaton – Série Hungria

 

“Solitário em Balaton”, de Vidnik, é uma pintura que constitui um portal. A construção visual da artista cria um sutil semicírculo em que se destaca um veleiro, que pode ser interpretado simbolicamente como um elemento que propicia uma passagem, um transporte de um lado para outro. A concepção espacial é de trabalhar com o conceito de viagem, ou seja, o mais importante é a jornada pelo Lago da Hungria mencionado no título. Não sabemos o ponto de partida ou de chegada, mas o prazer está no ir de um lado para outro. É nesse navegar que a existência se realiza. A jornada, no entanto, não tem respostas simples ou manuais de navegação infalíveis. É sábio aprender com a experiência própria e alheia, mas as surpresas se fazem sempre presentes. Viajar é um prazer, assim como viver, mas as mais variadas formas de dor e de amor integram o caminho.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Projeto Novembro 2021

Parlamento Húngaro - Série Hungria

 

Parlamento Húngaro, que integra a Série Hungria, de Vidnik, pode ser lida como uma pintura que lida com as passagens de azuis. Criada com tinta a óleo sobre tela (50 x 70 cm), representa o edifício, que fica às margens do Rio Danúbio e é um dos locais mais visitados do país, guardando histórias dos antigos reis da Hungria. Local onde se reúne a Assembleia Nacional da Hungria, o edifício é explorado em sua concepção arquitetônica. Plasticamente, um ponto importante é a maneira como o trabalho lida com as tonalidades de azul, tanto no céu como na água, com as cúpulas do Parlamento desenvolvidas com um cinza azulado. Isso contribui para a harmonia da obra. Trata-se de uma criação visual que se destaca ao apresentar um equilíbrio de composição que transmite integração entre o prédio e o ambiente, passando a mágica impressão de que ambos dependem um do outro na ocupação do espaço da tela.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Proposta de Desafio Criativo – outubro 2021

 

 

Casal Romântico em Balaton – Série Hungria

 

A cor azul é uma das preferidas no Ocidente. A sua simbologia está associada a diversos sentimentos – e a maioria deles aparece no trabalho “Casal Romântico em Balaton”, da Série Hungria, pintado com tinta a óleo sobre tela (50 x 50 cm), por Vidnik. A imagem apresenta o mencionado par no canto inferior esquerdo, mas as percepções que o quadro transmite se devem em boa parte ao conjunto, em que os vários azuis têm um papel fundamental. Temos, por exemplo, a tranquilidade, nos encontros sutis entre o céu, as colinas e o lago; a serenidade, principalmente na metade inferior; a harmonia, pelo diálogo instaurado entre as tonalidades mais escuras da parte superior com as mais leves do restante da obra; e a espiritualidade, pois é criada uma atmosfera que parece remeter a uma outra dimensão. O céu e a água se associam para atingir a sensação de infinito que o amor pleno propicia.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Proposta Dia dos Namorados – junho 2021

  

 

Anoitecer romântico em Balaton – Série Hungria

 

O amor é uma viagem. Pode ter múltiplas facetas. Pode ser um tempestuoso mar ou um calmo lago. Há os mais diversos momentos e abordagens. “Anoitecer Romântico em Balaton”, da Série Hungria, de Vidnik, traz um amor harmônico. A obra, pintada com óleo sobre tela (50 x 70 cm), transmite equilíbrio pelas colorações utilizadas. Os azuis predominam, seja no céu ou no reflexo do lago. O relevo, com seus altos e baixos, pode ser lido como um aviso que, em todas as relações, existem variações. O casal, com roupas predominantemente brancas, se beijando no abrigo do veleiro reforça o conceito de integração deles com a natureza. A cor do cabelo dela dialoga delicadamente com outras áreas do trabalho. É instaurada assim uma atmosfera de amor ideal, em que os elos se encontram sem conflitos aparentes, como um momento de prazeroso respiro atemporal com o conjunto da existência.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Proposta Dia dos Namorados – junho 2021

 

  

Entardecer em Balaton – Série Hungria

 

Julianna Vidnik, em “Entardecer em Balaton”, obra pintada com tinta a óleo sobre tela (50 x 50 cm) da Série Hungria, traz a sua perspectiva pictórica do tema. O azul do céu estabelece uma conversa com tonalidades de vermelho, amarelo e laranja para gerar a representação de uma atmosfera acolhedora. Os reflexos recaem sobre a água do lago, localizado na Hungria, maior da Europa Central e Oriental e tradicional local de lazer e de romances. A pequenez das silhuetas perante a grandiosidade da natureza reforça a ideia de que as pessoas são apenas personagens perante o todo, não elementos centrais em torno dos quais a natureza gira. Essa postura vivencial resulta em uma pintura em que o protagonismo recai nas colorações do ambiente, que a artista busca interpretar com seu talento e técnica. Um final de tarde, portanto, pode ser mais do que um final de tarde. Pode ser um pensar sobre a existência.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Projeto Final de Tarde – junho 2021

 

Entardecer em Balaton – Série Hungria

  

 

O Pescador – Série Hungria

 

“O Pescador”, obra pintada com tinta a óleo sobre tela (33 x 46 cm) por Vidnik, tem na criação da atmosfera um de seus principais pontos. O que chama o olhar é o ambiente em que o protagonista solitário realiza a sua atividade. O céu, a luz solar amarela, as colinas e a água compõem um instante pleno da magia da existência. A curvatura da vara de pescar vergada dialoga com o movimento das tonalidades, compondo uma espécie de arco, que pode nos alertar sobre a necessidade de ser flexível perante as dificuldades da vida. Qualquer postura excessivamente reta, sem uma adaptação às circunstâncias, pode levar a um rompimento interno psicológico de diversas consequências, desde a tristeza à depressão. Ter a força de manter a linha esticada sem que exista uma ruptura dela é um exercício contínuo para o qual precisamos estar sempre nos preparando.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Projeto Artista Trabalhador ou Trabalhador Artista? – maio 2021

Sol, Mar e Vida

 

“Sol, Mar e Vida”, obra de Vidnik realizada com tinta a óleo sobre tela (70 x 110 cm), mostra uma mulher de braços abertos, pronta receber todas as oportunidades que a vida oferece. Imageticamente, o quadro tem duas metades horizontais bem definidas (céu e terra), com um diálogo geométrico entre a cruz branca representada pela mulher e o triângulo da terra com vegetação à direita. A grandiosidade e beleza do espaço indicia que momentos de intensa felicidade devem ser intensamente aproveitados. Sentir-se-á falta daquilo que não se aproveitou, sejam situações ou vivências e convivências com pessoas queridas. O afastamento social necessário pela Covid-19 desperta essa percepção da ausência de convívio por algum tempo ou mesmo para sempre com pessoas queridas. O isolamento ensina a desenvolver a paciência, aprofundar o pensamento e a valorizar cada instante passado, presente e futuro.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Projeto O que aprendemos com a pandemia? – abril 2021

 

Intrínseca

 

A vida neste ano de duração da pandemia afetou o cotidiano de homens e mulheres. A obra “Intrínseca”, realizada em óleo sobre tela (50 x 50 cm, 2021), de Vidnik, mostra, em uma situação de confinamento, os sonhos que estão do lado de fora de casa, acessíveis pela imaginação, como viajar, ir à praia, passear de barco, fazer um exercício, dançar à noite ou estar com a pessoa querida ao luar. Essas ações, antes cotidianas e muitas vezes não valorizadas, passaram a ser objeto de desejo. As tonalidades amareladas do enquadramento da janela e das árvores apontam para como os desejos passam a ser glamourosos quando aquilo que se quer parecer estar tão distante. Nesse aspecto, a personagem central, com os olhos cobertos pelo chapéu da consciência, sugere estar imersa em si mesma, pensando que aquilo que a fazia feliz está guardado em suas memórias e retornará algum dia.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Projeto Março: Mês Internacional da Mulher - 2021

 

Reencontro – Série Hungria

 

“Reencontro”, obra realizada com tinta a óleo sobre tela (50 x 70 cm), de Vidnik, integra a Série Hungria da artista e pode ser lida de várias maneiras. Uma delas está em focar o casal, representado em silhuetas sobre um pequeno barco. Podemos pensar justamente na relação entre essas duas pessoas com suas trajetórias existenciais tratadas como assunto central. Quem seriam elas? Por que se afastaram? Vão prosseguir juntas? Além disso, existe, em termos de imagem, um encontro, reencontro e diálogo entre os elementos da pintura em si mesmos, com as passagens de cor entre o céu, a silhueta do relevo, a água e os seres humanos. Há ainda o reencontro que existe em cada trabalho artístico entre o público. Em cada nova tela, o criador renova sua conversa com o observador por meio de sua obra, em reencontros sucessivos que geram as mais variadas e apaixonantes interpretações.

 

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

Projeto Fevereiro Laranja Desde 2020, o Estado de São Paulo tem um mês de ações dedicadas ao diagnóstico precoce da leucemia e à conscientização sobre a doação de medula óssea. É o fevereiro Laranja.

 

O Caminho do Poder

 

Pinturas são visões de mundo, sejam figurativas ou não. As veredas que levam a ter o comando de uma determinada situação podem surgir de maneira reta ou tortuosa. Na pintura de Vidnik, existe a presença da luz como alegoria da glória, além de um jogo de formas que apresenta trilhas. Criar uma imagem, de certo modo, é percorrer uma jornada em busca de algo. Instaurar uma realidade pictórica constitui, portanto, um realizar uma série de escolhas direcionadas por certas intencionalidades rumo ao resultado visual almejado.

Análise do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio

PROJETO BIENAL DE VENEZA 2023

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